segunda-feira, 17 de setembro de 2007

[P02] Economia e Cultura

Crise aérea faz procura por ônibus crescer 20%

Movimento dos vôos domésticos caiu 3,7% em agosto deste ano, em relação a 2006. No mesmo mês, número de passageiros de ônibus cresceu 20% nas rotas de até 600 km.O acidente com o Airbus A-320 da TAM em Congonhas - que deixou 199 mortos, há dois meses, na maior tragédia aérea da história do país - aumentou a desconfiança dos passageiros com o transporte.

Só no feriado de Sete de Setembro, por exemplo, 480 mil pessoas passaram pelos Terminais Rodoviários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara, em São Paulo - um resultado 10% maior do que o registrado no mesmo feriado do ano passado. De acordo com a Anac, a ocupação média dos aviões também recuou: de 73% em agosto de 2006 para 59% no mês passado.

Em julho, a taxa de ocupação havia sido de 72%. "Apesar de morrer muito mais gente nas rodovias, esses números mostram o medo do brasileiro de ficar preso nos aeroportos, sem conseguir viajar", diz o especialista em transportes Nazareno Stanislau Affonso.

Autor: O Estado de S. Paulo
Data: 17/09/07

Analise - A crise da aviação brasileira, ja vem se arrastando há muitos anos, chegando a um estágio que ninguem sabe mais o que fazer, restando apenas questionamentos como: o que podemos fazer? a quem recorrer? de quem é a culpa? O que sabemos ate então que os controladores de vôo, a economia, o overbooking, os militares e até o aquecimento global já foram culpados pela crise do setor aéreo, mas é ingenuidade continuarmos esperando que o problema seja resolvido por quem não tem incentivos para encontrar respostas.


Proposta - Para que o trafego aéreo volte a funcionar normalmente e a situação do caos aereo se normalise os consumidores precisam cobrar do governo qual a proposta de estratégia que será adotada para modernizar os sistemas, precisam rever toda a infra-estrutura dos aeroportos, suas políticas e pretensões salariais, que é a principal reivindicação dos controladores de vôo. Para que isso aconteça não adianta o governo prometer que irá dar uma solução definitiva, pedir uma data, prazo ou algo do gênero. Sendo que nada se resolve.


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